BH + Sustentabilidade – Assistência Social em Foco
O Blog “BH Sustentabilidade Social” nasceu de um Trabalho Interdisciplinar desenvolvido por estudantes de Direito da Escola Superior Dom Helder Câmara. Buscamos mostrar, não apenas como um trabalho acadêmico, a Sustentabilidade da Cidade de Belo Horizonte/MG, aplicada à Assistência Social. Como BH mostra a Sustentabilidade na Assistência Social à sua Sociedade? Discutiremos a Assistência Social de BH sob o olhar da Sustentabilidade com a abordagem do Direito.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
VOCÊ SABIA?
VOCÊ
SABIA?
Giselle Kírian
Que a Prefeitura de BH criou polêmica
antimendigos em viadutos?
O que quer dizer cabeça de porco? E como
surgiram as favelas?
Na gíria popular, costuma-se atribuir o
termo “cabeça de porco” a um imóvel de péssima qualidade ou a uma
situação/localidade que “não vai para frente”, situação sem saída, confusão.
Esse termo surgiu no final do século 19 e era o nome do maior cortiço do Centro
do Rio de Janeiro. Precursores das favelas, os cortiços eram a única opção de
moradia dos mais pobres, especialmente de escravos recém-libertos, num Brasil
que dava os primeiros passos rumo à industrialização. Eram locais insalubres e,
acreditavam-se, verdadeiros focos de doenças habitados por marginais e
prostitutas, as chamadas “classes perigosas” da época. Expulsos dos cortiços, e
sem ter para onde ir, os pobres subiram os morros da cidade para construir suas
casas – nasciam, assim, as favelas brasileiras.
VOCÊ SABIA?
VOCÊ
SABIA?
Giselle Kírian
Que entre fevereiro de 2011 e maio de 2012,
foram assassinados pelo menos 61 moradores de rua no estado. Quase todos os
casos (54) ocorreram em Belo Horizonte. O levantamento foi feito pelo Centro
Nacional de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua e
Catadores de Material Reciclável (CNDDH), composto por representantes do
Ministério Público, da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, da
Pastoral da Rua e de duas organizações ligadas a moradores de rua.
A capital lidera esse hediondo ranking
no País, sendo sua administração acusada
de "higienizar" a cidade, "limpando-a" de mendigos,
moradores de rua, hippies e outros seres humanos que não geram lucros.
PROERD: O PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS
PROERD:
O PROGRAMA EDUCACIONAL DE
RESISTÊNCIA ÀS DROGAS
Rodrigo Meirelles
Introdução:
O Proerd foi idealizado em
1983 e desenvolvido nos Estados Unidos da América pelo Departamento de Polícia
de Los Angeles (LAPD) e pelo Distrito Unificado Escolar daquela cidade, sendo
intitulado Drug Abuse Resistance Education (DARE) por meio de uma parceria com
o Consulado Americano a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro viabilizou
o comparecimento de policiais do DARE para treinamento de integrantes daquela
força policial. O evento ocorreu no período de 17 a 28 de agosto de 1992 e
contou com presença de policiais americanos deslocados das cidades de Los
Angeles e San Diego. Foram habilitados 29 policiais da PMERJ.
A Polícia Militar de Minas
Gerais (PMMG) iniciou suas ações no Proerd a partir da capacitações de 05
(cinco) policiais militares no curso de Formação de instrutores promovido pela
Polícia Militar do Estado de São Paulo, concluído em 31 de outubro de 1997.
O Que é o Proerd?
O Programa de Resistência às Drogas
consiste num esforço cooperativo estabelecido entre a Polícia Militar, a Escola
e a Família.
Tem por objetivo dotar jovens de
informações e habilidades necessárias para viver de maneira saudável, sem
Drogas e violência. Secundariamente se propões:
·
Em
ponderar jovens estudantes com ferramentas que lhes permitam evitar influências
negativas em questões afetas às drogas e violência, promovendo os fatores de
proteção e suas habilidades de resistência.
·
Estabelecer
relações positivas entre alunos e policiais militares, professores, pais,
responsáveis legais e outros líderes da comunidade escolar.
·
Permitir
aos estudantes enxergarem os policiais militares como servidores, transcendendo
a atividade de policiamento tradicional e estabelecendo um relacionamento
fundamentado na confiança e humanização.
·
Estabelecer
uma linha de comunicação entre a Polícia Militar e o público infanto-juvenil.
·
Replicar
informações e Políticas Públicas relacionadas à prevenção de drogas e
violência.
Abrir um dialogo permanente entre a
“Escola, a Polícia Militar e a Família”, para
discutir questões correlatas ao eixo drogas.
São
observados os seguintes benefícios no desenvolvimento do Proerd:
·
"Humaniza"
a ação policial militar, momento em que os jovens se referem aos Aplicadores da
Lei de forma pessoal.
·
Permite aos estudantes exergarem os policiais como servidores, não
apenas como Aplicadores da Lei.
·
Estabelece uma linha de comunicação entre os Aplicadores da Lei e
a Juventude.
·
Os policiais servem como vetores de informações qualificadas e de
políticas públicas de prevenção ao consumo de drogas.
·
O Proerd abre um diálogo
permanente entre a Escola, a Polícia e a Família, para
discussão do fenômeno "drogas".
Que resultados podem ser alcançados?
Pesquisas
científicas feitas no mundo inteiro, por órgãos de renome, comprovaram a
eficiência do PROERD, ao constatarem as reduções da violência e do uso indevido
de drogas entre os jovens. Os valores éticos, morais trabalhados durante o
curso, em conjunto – Família, Escola e Polícia Militar, propiciam aos alunos
melhores condições para dizerem não as drogas e a violência.
O Proerd, sendo uma atividade
educacional preventiva, é mais um fator de proteção desenvolvido pela Polícia
Militar para a valorização da vida, que busca contribuir para o fortalecimento
da cultura de paz e a construção de uma sociedade mais saudável, feliz e, principalmente
segura.
Opinião:
Portanto,
é de extrema importância o trabalho realizado pela Polícia Militar juntamente
com as Escolas e os Familiares na prevenção ao uso de drogas, na tentativa de educar
as crianças e os jovens e incentivá-los a buscarem e desenvolverem sua
identidade e subjetividade, promover e integrar a educação intelectual e
emocional, incentivar a cidadania e a responsabilidade social, bem como
garantir que eles incorporem hábitos saudáveis no seu cotidiano. Trata-se de
discutir o projeto de vida dos alunos e da sociedade, ao invés de dar ênfase às
consequências como a doença e a drogadição, evitando que os menores tenham
acesso a entorpecentes e sejam em um futuro próximo, passam a serem dependentes
químicos e/ou traficantes, por exemplo.
Neste
sentido, a prevenção é mais adequada quando se discute o uso de drogas dentro
de um contexto de saúde.
VOCÊ SABIA?
VOCÊ
SABIA?
Giselle Kírian
De acordo com um levantamento publicado pela
ONG Contas Abertas no dia 01/10/12, data em que é comemorado o Dia do Idoso, os
investimentos da União não têm buscado valorizar a chamada "terceira
idade". Neste ano, até o dia 18 de setembro, a União havia aplicado apenas
R$ 2 milhões (8,2%) dos R$ 24,4 milhões autorizados para o ano na assistência
aos idosos. Dos exatos R$ 10 milhões inicialmente reservados para o Fundo
Nacional de Saúde com o objetivo de programar políticas de atenção à saúde da
pessoa idosa, pouco mais de R$ 2 milhões saíram dos cofres públicos. O restante
(R$ 14,4 milhões) continua parado e que deveria ser aplicado em reformas,
modernizações e ampliações em serviços de proteção social básica.
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