POPULAÇÃO DE RUA, COMO
PROTEGER SUA DIGNIDADE?
Douglas Lima Daniel
Caros Leitores,
Os candidatos à Prefeitura
de BH deram entrevista ao Jornal Metro, em 24 de Setembro de 2012, no que se
refere à situação do abrigamento para a população de rua.
Segundo Alfredo Flister
(PHS), é necessário ampliar os trabalhos das ONG’s e da Pastoral de rua,
criando oportunidades terapêuticas para usuários de drogas e um Conselho
Psiquiátrico para os que sofrem de doenças mentais e estão nas ruas.
Márcio Lacerda (PSB) falou
que as ações de assistência social são realizadas em todas as
regionais em todos os âmbitos em que serão implantadas novas unidades de
acolhimento na cidade, para assim, atender áreas de maior vulnerabilidade
social.
Maria da Consolação (Psol)
acredita que os abrigos de hoje não cumprem sua função social. É necessário articular melhor as pessoas com
suas famílias, já que as vagas são restritas.
Para Tadeu Martins (PPL), já
que muitos moradores de rua são dependentes químicos, é de suma importância
serem tratados como um problema de saúde e de assistência social, e não, como
um problema de segurança. É necessário que seja feita a reinclusão por meio de
cursos de formação e de preparação para empregos e também que o acesso a
programas de moradia seja facilitado.
Fechando a matéria, Vanessa
Portugal (PSTU) alerta para nos atentarmos primeiro às políticas públicas nas
áreas da saúde, educação e geração de renda. Assim, a desigualdade será
diminuída.
Estão aí, caros leitores, as
propostas de proteção à Dignidade da Pessoa Humana dos moradores de rua. São eficientes?
São definitivas? Não leitor, são paliativas.
As propostas apresentadas resolvem
problemas pontuais, locais, sem, no entanto, abordar a constituição familiar, a
proteção dos direitos fundamentais. O Município de Belo Horizonte, por meio de
seus gestores, atende a cota mínima exigida pela legislação. Contudo, não é o
suficiente. Deve-se atentar, no mínimo, ao necessário para a proteção da Dignidade
da Pessoa Humana dos moradores de rua.
Como Cidadãos imbuídos pelo
poder do voto, devemos buscar o necessário para a nossa cidade – Belo Horizonte
– e não apenas o mínimo exigido. O voto é Poder da Sociedade para a construção
do bem estar social, e está na Assistência Social, a porta de entrada para uma
vida mais digna, principalmente àqueles mais desfavorecido.
Reflitam sobre a Assistência
Social e a coloquem como fator determinante para a construção da Igualdade e da
Fraternidade.
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